22 de novembro de 2025 – Casa Monte do Pai
O grupo de membros da Liga das Famílias do Jaraguá e Caieiras realizou seu retiro anual no dia 22 de novembro de 2025, na Casa Monte do Pai, das Senhoras de Schoenstatt. Estiveram presentes os assessores Padre Antonio Bracht e Sra. Raquel Padilha, com condução dos dirigentes Lúcia e Rogério Rocha.
Houve a conquista da camiseta de membros, com um símbolo para indicar a missão de ser MEMBROS dentro da Liga.
Pela manhã, o retiro teve início com a Santa Missa, na qual o Padre Antonio Bracht refletiu sobre o sentido espiritual do recolhimento. Ele destacou que o retiro é um sair de casa, deixando afazeres e preocupações, para permitir um verdadeiro encontro com Deus e, a partir dele, um encontro consigo mesmo.
Quando nos colocamos diante do Senhor, também nos deparamos com nossa realidade interior — tanto com as partes luminosas quanto com aquilo que preferiríamos evitar. É preciso abertura para que Deus ilumine todas as áreas da vida.
Comentando as leituras do dia, o Padre refletiu sobre:
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O perigo do poder, que cega e desumaniza, como aconteceu com o rei da primeira leitura, que profanou objetos sagrados movido pela cobiça.
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A vida eterna, tema do Evangelho, onde Jesus afirma que Deus é “Deus dos vivos”, confirmando que a existência humana não se limita às realidades terrenas.
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A importância de reconhecermos que somos chamados a uma vida transfigurada, guiada por um Deus vivo que acompanha nossa história.
O Padre sublinhou que o retiro é um encontro com esse Deus da vida, o mesmo Deus que guiou nossos antepassados na fé e continua nos educando e conduzindo hoje. Por isso, incentivou todos a viverem o silêncio com profundidade, permitindo que Deus fale ao coração.
Em seguida a palestra do Pe Antonio sobre o Ano Santo de Esperança:
1. O Ano Santo como tempo histórico e espiritual
O Ano Santo é um marco que recorda a caminhada de Deus com seu povo, como nos jubileus bíblicos. É tempo de reconciliação, recomeço e abertura ao novo. Cada família é chamada a reconhecer que Deus guia a história e a assumir seu papel de protagonista, e não apenas de observadora.
2. A dimensão pedagógica da esperança
A esperança é uma virtude que se aprende. Ela fortifica nos momentos de abatimento e orienta ao Reino de Deus.
A maior ameaça à esperança, afirmou o Padre, é a pressa, que rouba a interioridade e impede aprofundamento espiritual.
Por isso, o retiro — com silêncio, oração e recolhimento — torna-se espaço de purificação interior, descanso da alma e reconhecimento dos sinais da presença de Deus.
3. A missão de ser portadores da esperança
Cada cristão é chamado a irradiar esperança nos ambientes onde vive. Momentos da própria história de Schoenstatt mostram o poder da confiança e da entrega. O Padre convidou os participantes a integrarem suas experiências — alegrias, quedas e conquistas — como caminho educativo e missão apostólica.
Os participantes ficaram em silêncio e reflexão, pós o almoço, vivido em clima de silêncio, o grupo participou de um profundo momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento. O tempo prolongado de oração ajudou a interiorizar as luzes recebidas ao longo do dia.
O retiro foi concluído no Santuário Sião Jaraguá, onde todos participaram do Rito do Ano Santo da Esperança, encerrando o encontro com gratidão, renovação espiritual e o compromisso de levar esperança às famílias e comunidades.










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