A Liga de famílias do Jaraguá foi representada pelos casais, atuais dirigentes, Lucia Rocha e Nilton Rogério e os casais eleitos para os próximos 2 anos Gilson Silva e Nilséia de Paula. Estavam também o Padre Marcelo Aravena e a Senhora Raquel Padilla como assessores da Liga; Priscilla Macedo , Sueli Vilarinho e André Gandra como grupo de canto.
O Padre José Fernando utilizou uma coletânea de auto-biografias do Padre kentenich. Uma análise de vida pelo próprio fundador, em momentos diferentes, com experiência e olhar da condução divina em sua vida e como tudo reflete diretamente na Obra de Schoenstatt e em cada um de nós unidos na Aliança de Amor.
1955 - Pe. Kentenich "Sinto que cedo ou tarde é meu dever tirar o véu que cobre o mistério da minha alma, a família tem direito a isso, tanto quanto o movimento todo, em suas características e dimensões espirituais próprias. ele é uma prolongação do meu próprio eu. Devo agregar por certo que isto foi assim somente tanto quanto constantemente eu elaborei em mim o rosto interior e espiritual de meus colaboradores, de tal modo que aqui se pode constatar uma singular bi-unidade espiritual".
1955- Pe. Kentenich - Tijolos de construção: " No estudo do Padre Meninguem me trás novamente a consciência que não posso tratar minha história pessoal, como um segredo pessoal^, se não que tenho que considerar um dever , bem comum para a famílias pois é a razão é que a historia da família é segundo se pode comprovar a perpetuação e repetição da minha própria história de vida."
1932- Crônicas- Pe. Kentenich- " Durante toda minha juventude tive que lidar sozinho com minhas dúvidas, não tive quem me orientasse".
Aqui apresentei uma pequena parte dos relatos.
Os Painéis se tratavam de âmbitos :
Familiar
Apresentação do painel da família |
Juventude- Como se espelhar no modelo Jose Engling em atitudes e como ser o Schoenstatt vivo como ele foi.
No Social:
O âmbito dos bens materiais
O Padre Kentenich foi um modelo de confiança na Providência e nos ensina a não colocarmos a nossa confiança apenas nos bens materiais.
● Testemunho do Padre Humberto Anwandter: O que segue aconteceu em Roma. Estávamos na Casa Generalícia das Irmãs e no refeitório havia várias mesas para todos os que se encontravam em Roma. No café da manhã, na Itália servem um pão semelhante ao nosso pão francês, com muito farelo. Para o Padre Kentenich, que necessitara extrair seus dentes em Milwaukee e tinha uma prótese, era difícil comer aquele pão. A Irmã responsável pela organização da celebração era a Irmã Luitgard, antiga Provincial no Chile. Ela sabia deste problema e comprou pão preto fatiado para o Pai e Fundador, como se costuma servir na Alemanha. Disse-me para lhe oferecer aquele pão. No primeiro dia, no café da manhã, senteime ao seu lado e ofereci-lhe aquele pão, mas o Fundador tomou a cestinha do pão e disse-me que me servisse primeiro; depois ofereceu-o aos outros padres que também estavam na sua mesa e ele serviu-se do que sobrou. No dia anterior, havia falado do espírito de pobreza, da solidariedade, de que não devia haver privilégios nas comunidades e que o maior privilégio era servir. Se havia privilégios por motivos de saúde, esses valiam para todos, tanto para os superiores como para todos os demais membros da comunidade. Todos têm os mesmos direitos. Quando a Irmã viu que o padre oferecia o pão preto a todos, veio até à mesa e disseme: “Padre, o pão era para o Pai e Fundador, não para os senhores”. Eu respondi: “Não tenho culpa; eu ofereci ao Fundador e ele ofereceu a todos”.
Perguntas: 1. Qual o exemplo dado pelo Pai Fundador no âmbito dos bens materiais?
2. Nós, como Família de Schoenstatt, como vamos construir "Nova terra mariana" em relação aos bens materiais?
3. Os nossos ramos estão, efetivamente, "em saída"?
Âmbito educacional
Um âmbito muito importante para o Pai e Fundador foi sempre o âmbito educacional, porque o Movimento de Schoenstatt é um movimento de educadores e de educação.
● Testemunho do Padre Humberto Anwandter: Em Schoenstatt, coube-me ser tradutor numa determinada oportunidade. Chegou ali um sacerdote espanhol que acabava de ser nomeado Reitor do Seminário de Montevidéu. Ele pretendia ver se os Padres de Schoenstatt podiam assumir a paróquia para que ele pudesse dedicar todo o seu tempo ao seminário. Teve uma entrevista com Padre Kentenich a esse respeito e eu fui o tradutor. O Pai e Fundador sempre se interessava por estes assuntos e perguntou àquele sacerdote: O senhor vai encarregar-se do seminário, que projeto pedagógico tem?” Em poucas palavras, o sacerdote fez uma crítica demolidora do seminário tradicional, sem deixar nada de bom e disse: “Eu quero educar sacerdotes livres, por isso, a partir do primeiro dia, cada um terá as chaves do seminário, sairá à hora que quiser, chegará à hora que quiser. Nada de Missas obrigatórias; quem quiser vai à Missa, quem não quiser, não vai. Depois, como sacerdotes, ninguém os controlará. Os futuros sacerdotes têm que aprender, desde o início, desde seminaristas, a serem livres e atuarem por convicção”. O Fundador escutou com atenção e depois disse: “Padre, eu compartilho 90% das suas críticas ao Seminário tradicional; creio que o senhor tem razão. Mas o Seminário tradicional também tinha alguns valores que o senhor não mencionou, coisas valiosas que não se devem Âmbito político-social
● O Pai e Fundador interessava-se muito por este contexto do âmbito político-social, tanto em termos gerais como especificamente na América do Sul e, de modo particular no Chile. Em uma de suas cartas escreveu: Não se trata, portanto, apenas de procurar que os homens se sintam em casa no céu, no mundo sobrenatural, mas também de impulsionar a construir uma nova criação, a gerar uma nova ordem social que solucione os grandes problemas econômicos e políticos que afetam aos deserdados de todos os países, especialmente na América do Sul.
● No mesmo sentido, dirigiu uma carta à Obra das Famílias do Chile. Na primeira e única saudação oficial que enviou, em 1967, para a Semana de Outubro desse ano, escreveu: Não quer dizer que não possamos permanecer abertos a todas as interrogações do tempo atual e, no Chile, sobretudo ao problema político. Os senhores sabem melhor qual é o objeto das lutas ali. Sabem perfeitamente que Deus Pai exige e espera de nós que o impulso nos mova a conquistar o mundo. Se queremos ajudar a conquistar o mundo, temos que conquistar, em primeiro lugar, o mundo de nossa pequena família. Temos que fortalecer o próprio coração dentro da família para solucionar todos os problemas sociais. A primeira ordem social que deve ser estruturada é a própria família. Continua o Pai e Fundador: Com cubos de gelo não se acende fogo. Se realmente nos deixarmos inflamar pelo fogo deste elevado ideal, deste ideal da Família tão elevado, tão seriamente realizado e concebido; pelo o ideal de uma espiritualidade e santidade familiar, estaremos inteiramente imunizados. Se como família, quer dizer, como unidade sociológica, tivermos crescido no Deus Trino, podemos arriscar, sem perigo algum, e lançar-nos nas lutas políticas, sociais e econômicas, lutando num âmbito divino, no espírito de Deus. Não se trata de fazer qualquer coisa, ou apenas ser eficientes, mas de atuar segundo os princípios e o carisma do Pai e Fundador.
● Pouco tempo mais tarde, escreveu ao Diretor do Movimento no Chile: Agora há uma terceira tarefa que os senhores aí no Chile já podem resolver e em relação à qual nós, aqui na Alemanha, ainda não podemos fazer muito. É a tarefa de cuidar que a nossa gente, isto é, os que são formados por nós, portanto, os membros do nosso Movimento, ocupem postos de dirigentes públicos, seja na política ou no campo social ou em qualquer outro. Não devemos ser apenas pessoas piedosas, sentirmo-nos em casa no céu, mas também precisamos estar em casa na terra, e cuidar que a terra se torne um pedaço do céu.
Perguntas:
1. Qual o exemplo dado pelo Pai Fundador no âmbito político-social?
2. Nós, como Família de Schoenstatt, como vamos construir "Nova terra mariana" em relação ao âmbito político-social?
3. Os nossos ramos estão, efetivamente, "em saída"?
O âmbito comunitário
Quando o Padre Kentenich assumiu a paróquia alemã, durante a sua estada em Milwaukee, não havia contato entre os paroquianos. Celebrava-se uma Missa por mês na Cripta da Igreja de São Miguel e não havia contatos além disso. O Padre Kentenich preocupou-se não somente em ter uma Missa dominical, mas em atender confissões todos os sábados. Organizou o coro da paróquia, uma revista – que tinha o nome de Heimatklaenge, Ecos da Pátria, ecos do lar – na qual ele mesmo escrevia. Além disso, organizava festas com bailes, as quais assistia; convidava jovens e adultos; promovia procissões, peregrinações ao Santuário. Em relativamente poucos anos, criou uma autêntica comunidade paroquial. Criou um modelo de trabalho pastoral. Ele mesmo comentava que se devia observar a estrutura que ele dera à Obra de Schoenstatt, em vista de muitas atividades relacionadas ao campo social: uma estrutura federativa. Inclusive devia-se ver como eram aplicados os princípios de governo em cada comunidade. Queria desenvolver não apenas um organismo puramente religioso, mas também experimentar como se aplicam os critérios e se estrutura uma nova ordem social.
Perguntas:
1. Qual o exemplo dado pelo Pai Fundador no âmbito comunitário?
2. Nós, como Família de Schoenstatt, como vamos construir "Nova terra mariana" em relação ao âmbito comunitário?
3. Os nossos ramos estão, efetivamente, "em saída"?
Bandeira do Brasil abençoada pelo Padre Kentenich- assim disse: "Abençoo as gerações do passado, presente e futuro" |
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