terça-feira, 16 de julho de 2019


 RAINHA DO ESPÍRITO DE DACHAU

Alocução de nosso Fundador, Padre José kentenich,  na sala votiva, Dachau   16.07.1967  


 
Meus queridos irmãos!
            Convém agora repetirmos com um novo sentido a coroação da querida Mãe de Deus que fizemos outrora como Rainha do Campo de Concentração. Sua imagem está aqui num lugar, onde há tantos sinais de recordação dos tempos passados.
            Naquela época nós a coroamos como Rainha de Dachau e do campo de Concentração, como Advogada e Mãe do Campo de concentração, como a Mãe do pão e a Mãe do lar. Acho que deveríamos conservar as mesmas expressões, porém dar às palavras um outro conteúdo.
            Que significa a expressão: Rainha do Campo de Concentração? Rainha do Campo de Concentração significa Rainha do Campo de Concentração de Dachau. Não queremos, portanto, coroá-la como Rainha do espírito de Dachau e como Mãe e Advogada do espírito de Dachau?
            Espírito de Dachau é o espírito do qual falamos há pouco, o espírito do perfeito arraigamento no mundo e na realidade sobrenatural. Este é o sentido mais profundo de nossa vida. Não queremos enganar-nos a respeito. Todos os demais arraigamentos são passageiros, não somente caminho e meio para o fim. O último porém é e permanece eternamente: Deus!
            Ouvimos novamente a palavra de Santo Agostinho: nosso coração pode vagar por onde quiser, se aí não encontrar seu último abrigo, não estará satisfeito. Portanto, espírito de Dachau é o espírito do arragaimento no mundo e na realidade sobrenatural, é o espírito do homem sobrenatural. Tudo o que falamos sobre o assunto deve ser compreendido nesta palavra. Daqui a Mãe de Deus deve interceder continuamente para todos os filhos de Schoenstatt este espírito de Dachau. A Mãe de Deus, a Rainha deste espírito de Dachau é também Advogada. Ela há de cuidar que este espírito seja propagado por toda a parte.
            Ela deve ser também a Mãe deste espírito; deve cuidar maternalmente que ele nunca se extinga em nossas fileiras. Onde for possível ela deve também atrair a si as pessoas que vêm para cá e recebem explicação deste lugar.
            Nós a proclamamos Mãe do Pão. O pão a que nos referimos aqui é sempre o pão da vida divina. Para nós isto é o principal. Tudo o mais está bem, pode ser expressão e meio, mas o último é sempre o divino.
            Por fim que ela seja a Mãe do Lar. Ela nos deve preparar um lar no coração de Deus Trino, em seu coração e mutuamente em nossos corações. Assim seja!


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