RAINHA DO ESPÍRITO DE DACHAU
Alocução de nosso Fundador, Padre José kentenich, na
sala votiva, Dachau 16.07.1967
Convém agora repetirmos com um novo
sentido a coroação da querida Mãe de Deus que fizemos outrora como Rainha do
Campo de Concentração. Sua imagem está aqui num lugar, onde há tantos sinais de
recordação dos tempos passados.
Naquela época nós a coroamos como
Rainha de Dachau e do campo de Concentração, como Advogada e Mãe do Campo de
concentração, como a Mãe do pão e a Mãe do lar. Acho que deveríamos conservar
as mesmas expressões, porém dar às palavras um outro conteúdo.
Que significa a expressão: Rainha do
Campo de Concentração? Rainha do Campo de Concentração significa Rainha do
Campo de Concentração de Dachau. Não queremos, portanto, coroá-la como Rainha
do espírito de Dachau e como Mãe e Advogada do espírito de Dachau?
Espírito de Dachau é o espírito do
qual falamos há pouco, o espírito do perfeito arraigamento no mundo e na
realidade sobrenatural. Este é o sentido mais profundo de nossa vida. Não
queremos enganar-nos a respeito. Todos os demais arraigamentos são passageiros,
não somente caminho e meio para o fim. O último porém é e permanece
eternamente: Deus!
Ouvimos novamente a palavra de Santo
Agostinho: nosso coração pode vagar por onde quiser, se aí não encontrar seu
último abrigo, não estará satisfeito. Portanto, espírito de Dachau é o espírito
do arragaimento no mundo e na realidade sobrenatural, é o espírito do homem
sobrenatural. Tudo o que falamos sobre o assunto deve ser compreendido nesta
palavra. Daqui a Mãe de Deus deve interceder continuamente para todos os filhos
de Schoenstatt este espírito de Dachau. A Mãe de Deus, a Rainha deste espírito
de Dachau é também Advogada. Ela há de cuidar que este espírito seja propagado
por toda a parte.
Ela deve ser também a Mãe deste
espírito; deve cuidar maternalmente que ele nunca se extinga em nossas
fileiras. Onde for possível ela deve também atrair a si as pessoas que vêm para
cá e recebem explicação deste lugar.
Nós a proclamamos Mãe do Pão. O pão
a que nos referimos aqui é sempre o pão da vida divina. Para nós isto é o
principal. Tudo o mais está bem, pode ser expressão e meio, mas o último é
sempre o divino.
Por fim que ela seja a Mãe do Lar.
Ela nos deve preparar um lar no coração de Deus Trino, em seu coração e
mutuamente em nossos corações. Assim seja!
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